De acordo com o Ministério da Saúde a confirmação do diagnóstico de sífilis deve ser realizada utilizando-se os testes treponêmicos e não treponêmicos combinados em fluxograma para aumentar o valor preditivo positivo.
-Testes treponênicos (específicos) imunológicos mais utilizados: FTA-ABS, quimioluminescencia, ELISA, imunocromatográfico
- Anticorpos antitreponêmicos podem ser detectados em média dez dias após o aparecimento do cancro duro.
- Em aproximadamente 85% dos casos, os testes treponêmicos permanecem reagentes durante toda a vida nas pessoas que contraem sífilis, independentemente de tratamento. Dessa forma, não são úteis para o monitoramento da resposta à terapia.
- A fração IgM dos testes treponêmicos podem identificar fase aguda de sífilis entretanto, tem sensibilidade limitada (em torno de 50%).
- O imunoensaio enzimático (ELISA) e a quimioluminescencia, para detecção de anticorpos treponêmicos, são comparáveis ao FTA-ABS (Imunofluorescência) apresentando como vantagem maior reprodutibilidade e a possibilidade de automação.
-Teste não treponêmico: VDRL
- Encontra-se aumentado na sífilis, mas como não é específico, pode surgir em outras situações: outras infecções, doenças autoimunes, após vacinações, em gestantes e idosos. Habitualmente esses resultados falso-positivos apresentam titulações baixas (geralmente inferiores a 1:8).
- Regride ou negativa após o tratamento adequado e são utilizados para o seguimento e para o diagnóstico de reinfecção.
- Caso haja uma elevação de títulos em duas diluições ou mais (por exemplo 1:16 para 1:64), deve-se considerar a possibilidade de reinfecção ou reativação da mesma.